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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Doença do carrapato em cães


Os carrapatos transmitem doenças aos cães e é muito importante tomar cuidado com elas. Essas doenças são conhecidas como erliquiose e babesiose. Basta um carrapato contaminado pelos parasitas que causam essas afecções para que seu animal seja contaminado.


Os carrapatos transmitem a doença através da picada. Outra forma de contaminação é através de transfusão sanguínea, um animal que possui o parasita no sangue e não apresenta sinais da doença doa o sangue para outro animal, contaminando-o.


As manifestações clínicas podem ser bastante inespecíficas, como febre, falta de apetite e desânimo. As vezes pode ocorrer algum sangramento nasal. Sempre que observar esses sinais leve seu bichinho ao Veterinário, pois se não for tratado de maneira adequada o seu pet pode piorar, ter complicações e até mesmo morrer.


Para evitar essa doença mantenha sempre seu cão longe dos carrapatos. Lembre-se de observar também o ambiente em que ele vive e o Pet Shop em que toma banho. Utilize sempre um carrapaticida recomendado pelo seu Veterinário e não medique seu animal nem coloque veneno no ambiente por conta própria.







quinta-feira, 22 de julho de 2010

Displasia Coxofemoral



A displasia coxofemoral é uma doença que atinge as articulações coxofemorais (articulação que une os fêmores ao quadril) de cães e gatos. É mais comum em raças grandes e de crescimento rápido.

Trata-se de uma doença hereditária, ou seja, é transmitida dos pais para os filhos. Animais que apresentam a doença, principalmente em graus acentuados na juventude, não devem gerar descendentes.

Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente podem agravar a doença.

O diagnóstico é feito através de um exame de raio X e a anestesia geral é utilizada para posicionar o paciente. O diagnóstico definitivo é feito aos 24 meses por um médico veterinário radiologista especializado.

Trata-se de uma má-formação dessa articulação, que gera instabilidade articular e leva à osteoartrose com o passar do tempo. Podem ocorrer luxações e subluxações e o animal com a forma grave da doença poderá necessitar de cuidados especiais e muita fisioterapia.

Os animais acometidos podem apresentar desde filhotes dificuldades para caminhar, saltar, correr e subir escadas. Em alguns casos ocorre claudicação (o animal começa a mancar) de um dos membros.

Após a confirmação da doença deverá ser feito um controle radiográfico para acompanhar a evolução do caso.

As raças mais comuns que apresentam displasia são: labrador, rottweiler, pastor alemão, bulldog entre outras de grande porte. Animais de raças menores também podem apresentar sinais da doença.

Saiba mais sobre a displasia coxofemoral no site: http://www.summerstorm.com.br/displasiaprovet.htm
Fontes das fotos: Internet

terça-feira, 20 de julho de 2010

Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos

A doença do trato urinário inferior dos felinos (DTUIF), é uma doença bastante comum em gatos, principalmente machos.

A DTUIF possui algumas manifestações clínicas características como sangue na urina (hematúria), dificuldade para urinar (disúria), aumento da frequência com que o animal urina (polaciúria) e micção fora do local adequado (fora da caixinha de areia).

O animal pode ficar obstruído, e com isso não consegue urinar, pois ocorre um acumulo de material na uretra, interrompendo a passagem da urina.

Nos machos com obstrução do trato urinário os sinais dependem do tempo em que a obstrução está presente. Nas primeiras 6h a 24h a maioria dos gatos fará tentativas frequentes de urinar, andam de um lado para o outro, miam, escondem-se e lambem a genitália demonstrando ansiedade.

A obstrução pode ser causada por cálculos presentes na uretra ou pela formação de um tampão mucoso decorrente de uma cistite.

Caso isso ocorra o animal deve ser levado imediatamente ao médico veterinário para que a obstrução seja resolvida e ele volte a urinar normalmente. A retenção da urina pode ter consequências graves para a saúde do seu animal.

Alguns casos apresentam formações de cálculos na bexiga e na uretra.

As causas mais comuns para a formação de cálculos são fatores ambientais (animais domiciliados), sedentarismo, obesidade e dieta.

Exames de sangue, urina e ultrassonografia são indicados nesses casos. Muitas vezes a coleta de urina é feita através de cistocentese, ou seja, uma agulha é introduzida na barriga do animal e a urina é colhida diretamente da bexiga para evitar contaminação por bactérias do ambiente.

Para evitar esse tipo de problema com seu Pet você deve oferecer sempre água fresca, ração de boa qualidade, o animal deve viver em um ambiente tranquilo sem muito estresse.

Se seu felino apresentar sinais de mudança de comportamento e começar a urinar fora da caixinha preste bastante atenção e leve-o ao veterinário.

Observe sempre a caixinha de areia para ver se a urina não tem sangue.

Somente o médico veterinário poderá tratar o seu animal com segurança.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Homeopatia e Florais

Alguns animais possuem desvios de comportamento que podem atrapalhar o seu convívio com pessoas e outros animais e até mesmo deixá-los doentes.

Isso pode ser consequência de uma educação sem limites, distúrbios comportamentais gerados por traumas no passado, entre outras coisas.

A homeopatia veterinária ajuda a controlar essas situações juntamente com os florais, harmonizando a energia do seu animal com o ambiente, com outros animais e pessoas e com o dono.

Todas as espécies podem fazer uso deste segmento da medicina veterinária: cães, gatos, hamsters, aves.... Consulte um homeopata veterinário caso o seu pet apresente sinais de estresse, malcomportamento, irritação, ou se ele de uma hora para a outra passou a se comportar de maneira diferente do habitual.

O médico veterinário especializado fará um diagnóstico correto do estado físico e emocional do animal e você precisa colaborar com o máximo de informações possíveis sobre o seu animalzinho.

Segue uma listinha das alterações comportamentais que sugerem uma consulta com um homeopata:

  • montar na perna das visitas
  • ciúmes do(a) dono(a)
  • a fêmea que não aceita os filhotes (pode chegar a matar)
  • latido excessivo
  • animal que não se alimenta na ausência do dono
  • fêmea no cio que não aceita o parceiro
  • animal que urina fora do lugar para chamar a atenção
  • animal que briga com os outros do mesmo ambiente
  • macho que rejeita fêmea no cio
  • animal que uiva excessivamente
  • animal que se coça para chamar a atenção
  • ave estressada que arranca as próprias penas
  • gato que evita a caixinha de areia

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Gestação


Para garantir uma gestação saudável é importante que tanto a fêmea quanto o macho escolhidos estejam com as vacinas em dia e vermifugados. Ambos devem estar livres de doenças sexualmente transmissíveis. Evite cruzar animais parentes e observe se o tamanho deles é compatível (evite machos muito maiores que as fêmeas).


A gestação de cadelas e gatas é de aproximadamente 58 a 63 dias. Nas primeiras semanas quase não é possível observar diferenças no tamanho da futura mamãe, porém algumas alterações de comportamento podem ocorrer. Após quatro semanas o aumento de volume no abdômen já é bastante evidente e ao final da gestação pode-se observar a secreção de leite pelas mamas.


A cadela deve se alimentar de ração para filhotes a partir da quarta semana de gestação até o fim da amamentação.


Os fetos crescem mais a partir da quarta semana. Nos primeiros trinta dias são bem pequenos, se mexem bastante e já é possível observar seus batimentos cardíacos através do exame de ultrassonografia. A partir de 45 dias de gestação os ossos fetais estão visíveis ao exame de raio X. Pode-se observar ao exame de ultrassonografia, conforme os fetos vão se desenvolvendo, as estruturas abdominais como fígado, estômago, rins e alças intestinais, além de outras estruturas como pulmões, coração olhos e crânio.


O acompanhamento por um Médico Veterinário deve ser feito durante toda a gestação, e é recomendável um exame de ultrassonografia aos trinta dias para confirmar a gestação e um no final, aos cinquenta dias para avaliação mais completa.


O parto costuma ser tranquilo e dificilmente precisa de intervenção humana. Caso a gestação ultrapasse 63 dias, um acompanhamento deve ser realizado para evitar que os fetos entrem em sofrimento. Em alguns casos é necessário uma intervenção cirúrgica (cesariana) que deve ser feita em uma Clínica Veterinária da sua confiança.


Na maioria das vezes um dia antes do parto a cadela ou gata, para de se alimentar e escolhe um cantinho da casa ou do quintal de sua preferência (que ela considera seguro) para parir. Observe se esse local é livre de insetos, sem trânsito de pessoas e corrente de ar. No momento do parto ela come a placenta que envolve o bebê, corta o cordão umbilical e lambe o tórax e as narinas do filhotes para estimular a respiração e retirar o excesso de líquido das vias aéreas.


Se ela não fizer, você deve fazer com as mãos, tirando a placenta e desobstruindo as narinas, pegue o filhote com as duas mãos e incline a cabeça para baixo, com cuidado, principalmente com o pescoço, para que a cabeça não fique pendurada, para que o líquido saia pelas narinas. Outra opção é massagear o tórax do filhote com uma fraldinha limpa, simulando a lambedura da mãe e espere que ele chore. Depois coloque para mamar. Tire todas as suas dúvidas durante a última consulta com o Veterinário para que não aconteça nenhuma surpresa. Se você nunca fez esses procedimentos tome muito cuidado para não colocar em risco a vida dos filhotes e se não se sentir seguro chame um Veterinário.


Se o intervalo entre os filhotes no momento do parto ultrapassar duas horas ligue para seu Veterinário para que receba as informações necessárias de como proceder.


Depois é só deixar os filhotes com a mãe para que ela amamente e cuide deles. Eles são muito frágeis e possuem o sistema imunológico baixo, portanto precisam ingerir bastante colostro. Cuide para que eles fiquem sempre bem quentinhos (em contato com a mãe ou artificialmente) para que não sofram alterações bruscas de temperatura.


Evite forrar o local com jornal. Escolha sempre panos limpos. Não dê banho nos filhotes e evite excesso de limpeza para que a mamãe sinta o cheiro dos filhotes e os reconheça. Troque os panos depois do parto por panos limpos e ofereça bastante água fresca para ela.


Os filhotes devem se alimentar somente com leite materno.


Depois de 40 dias começa a ocorrer o desmame. Nessa época os filhotes devem ir ao veterinário para serem vermifugados e depois vacinados. Eles irão começar a se alimentar de ração e estão bem brincalhões!


Ficou alguma dúvida?

Escreva para o Mundinho Pet! mundinhopet@gmail.com




quarta-feira, 7 de julho de 2010

A alimentação do filhote

A alimentação do cão ou gato filhote deve ser apenas ração para filhotes e água fresca. Em alguns casos poderá surgir a necessidade de complementos, mas administre somente se for pedido pelo Médico Veterinário. Geralmente as rações são bem completas e nutritivas, pricipalmente se forem Premium ou Super Premium (que possuem qualidade superior). Evite dar besteiras para o seu animalzinho, mas se você não resistir dê apenas aquilo que for indicado pelo Veterinário.

Uma coisa que eu já percebi que ninguém repara é que atrás da embalagem de ração tem um quadrinho. Esse quadro mostra exatamente a quantidade de alimento que o seu Pet deve receber, de acordo com a sua idade ou peso. Muitas pessoas olham e dizem - "Nossa! Mas só isso?" É. Só isso. Nessa quantidade tem exatamente todos os nutrientes que são necessários para o desenvolvimento do seu querido amigo e pode ser fracionada em três ou quatro vezes. Adultos podem comer de uma a duas vezes por dia.

Os gatinhos gostam de ter sempre um pouco de ração no pratinho e quando acaba eles pedem mais! É só tomar cuidado para ele não engordar muito.

A água deve ser oferecida sempre fresca e à vontade.

E os petiscos? Podem ser dados, mas escolha petiscos de boa qualidade. Existem alguns que até ajudam na manutenção da saúde oral. Evite dar doces e alimentos como pão-de queijo, pizza, etc...

A alimentação dos ferrets deve ser feita com ração apropriada para a espécie.

Se você tem uma chinchila confira aqui as dicas de alimentação: http://www.chinspace.com.br/art_le.asp?pID=3

Para coelhos: http://www.petsbr.com/?p=638

Se o seu amigo é um hamster confira aqui as dicas de alimentação: http://www.amigohamster.kit.net/dicas/index_alimentacao.htm

Conheça aqui alguns cuidados especiais com as iguanas: http://www.tutorzone.com.br/index.php?ind=reviews&op=entry_view&iden=2101

Lembre-se sempre de consultar um Médico Veterinário da sua confiança caso tenha alguma dúvida.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Meu pet é um filhote!

O local ideal

Os filhotes de cães e gatos precisam de um ambiente confortável e quentinho. Existem inúmeras opções de caminhas e casinhas para esses animais. O local escolhido deve ser sempre limpo. Antes das vacinas eles não devem entrar em contato com outros animais e passeios devem ser evitados.

Os cães devem ter um local apropriado para que possam defecar e urinar, como um sanitário canino, disponível para venda em qualquer loja de Pet Shop. Gatinhos preferem fazer suas necessidades em caixanhas de areia ou granulado. Separe um comedouro, um bebedouro e, ofereça água limpa e fresca. A nutrição dos filhotes será tratada em um outro post.

O hamster é um animalzinho muito simpático e pode ser criado dentro de gaiolas confortáveis, com espaço para as suas brincadeiras. Ela deve ficar em um local longe do calor excessivo, do frio e de correntes de ar. Deverá ser divida em ambientes, como um local para alimentação, banheiro; espaço para brincar e dormir. O fundo da gaiola é revestido com uma palha de madeira fácil de ser encontrada, para que odores fortes e excesso de umidade sejam evitados. A utilização de jornal picado não é recomendada. Os brinquedos podem ser os mais variados: rampa, bola, roda... O importante é que seu pet tenha opções para se distrair e gastar energia.

A chinchila não gosta muito de colo e sofre com temperaturas altas. Pode ser necessária a utilização de um aparelho de ar-condiconado em locais muito quentes. Ela vive em gaiolas parecidas com as dos hamsters, mas como é maior vai precisar de mais espaço. Elas precisam passear fora das gaiolas diariamente e deve-se ter muito cuidado com este momento. Mantenha a chinchila longe de objetos perigosos como fios elétricos para que não aconteça nada errado.
Os répteis possuem um comportamento e alimentação diferenciados e é necessário um estudo bem detalhado da espécie escolhida antes de comprar um.

Os ferrets são adoram fazer travessuras e podem ser criados em gaiolas e soltos dentro da casa. Quando você decidir soltar seu ferret tome alguns cuidados importantes: eles adoram entrar em pequenos buracos. A geladeira e o fogão podem ser perigosos. Eles são excelentes escaladores e puladores, além de aprenderem rapidamente como se abre uma gaveta.

São muitos os cuidados com o preparo do ambiente para o seu novo animal de estimação, seja ele qual for.
Evite o contato do seu pet com materiais de limpeza e outras substâncias que podem ser tóxicas.
Depois de tudo bem preparado, seu novo amigo pode chegar em casa sem maiores problemas.
O próximo passo é aprender a alimentar o seu filhote

Seguem alguns links interessantes:
http://www.chinchila.org/antes_de_comprar.php
http://www.etoxtr.com/pt/pets/?p=4029
http://www.ilovemyferret.com.br/ferrets/faq.php

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Meu pet é um filhote!

Como escolher um filhote

Um filhote de qualquer espécie precisa de muita atenção e paciência, além de amor, cuidados especiais e educação. A primeira coisa em que se deve pensar quando se decide ter um pet é qual a espécie mais apropriada para você. Seu pet pode ser um cão; um gato; um roedor, como um hamster, uma chinchila ou um coelho; uma ave; um réptil ou até mesmo um ferret. Essa decisão deve ser tomada baseada em alguns fatores como afinidade pela espécie escolhida, espaço disponível para a criação e tempo livre para se divertir com seu amigo. Hoje em dia existem criadouros legalizados pelo Ibama e assim você pode criar um pet diferente sem estar cometendo um crime. É importante lembrar que retirar animais da natureza é um crime sujeito a prisão e multa de acordo com o Art. 29 de lei nº 9.605/98.

Ao comprar um cão, gato ou outro mamífero filhote deve-se observar se estes já passaram da fase de desmame, ou seja, não se alimentam mais do leite materno. Outros animais como aves e répteis devem ser comprados somente quando conseguem se alimentar sozinhos. As aves já devem ser capazes de controlar a própria temperatura. Os ferrets são vendidos já vacinados e castrados.

Dependo da espécie e dos cuidados recebidos, seu pet pode viver muitos anos. Um cão pode atingir 17 anos ou mais, de acordo com sua raça e porte. Eu já atendi um poodle com 22 anos! Raças maiores vivem menos do que as raças menores. Calopsitas, chinchilas e gatinhos podem viver até 20 anos. Coelhos podem chegar aos 10 anos. Ferrets vivem de 6 a 8 anos, mas podem chegar aos 10 anos também. Hamsters vivem de 2 a 3 anos. Iguanas chegam aos 15 anos. Porquinhos da Índia vivem em média 6 anos e os papagaios podem chegar aos 40 anos.

O espaço que o seu bichinho terá para viver é muito importante. Se você não dispõe de uma área adequada para um animal grande, deve escolher uma espécie menor, para que seu pet não fique estressado. Os hábitos da espécie e/ou raça também devem ser analisados com cuidado para que você possa estabelecer uma rotina compatível com as necessidades do seu pet.

Um Médico Veterinário deverá ser consultado para que a saúde do seu animal fique sempre em dia. É durante a consulta que ele pode observar se existe algum sinal de doença que poderá comprometer a saúde e desenvolvimento do seu pet.

Os cuidados que envolvem a criação de um filhote são muitos e variam de acordo com a espécie selecionada. Depois de escolher a espécie e/ou a raça do seu pet, vamos ver o ambiente adequado para cada um na parte II.