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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Pancreatite em cães

A pancreatite é uma doença inflamatória do pâncreas, que pode ocorrer em diversas espécies, inclusive no homem, mas aqui vamos falar especificamente na pancreatite canina.

O pâncreas é uma glândula do sistema digestório. Ele produz o suco pancreático para auxiliar na digestão e hormônios como a insulina, por exemplo.

A maioria dos cães acometidos são do sexo feminino, de meia idade, obesos e sedentários. As manifestações clínicas iniciais incluem depressão, falta de apetite e vomito.

A pancreatite pode ser leve ou grave. A origem da doença pode ser desconhecida em alguns casos, porém existem alguns fatores que ajudam na sua manifestação. São eles:
  • Obesidade
  • Dieta com alto teor de gordura
  • Alguns grupos de medicamentos
  • Associação com algumas doenças como ieishmaniose, insuficiência renal, doenças hepáticas e outras
  • Infecções
  • Trauma abdominal

Na maioria das vezes o animal apresenta intensa dor abdominal e não deixa que ninguém toque em seu abdômen. Alguns exames de sangue e de ultrassom podem ser realizados para que se possa fechar um diagnóstico preciso e começar um tratamento.

O seu Médico Veterinário irá estabelecer o tratamento adequado para seu animalzinho e este tratamento deve ser feito de forma correta.

Pode ser que seu pet precise ficar internado para receber soro e medicamentos por via intravenosa. Não se preocupe se isso acontecer.

A secreção do pâncreas deve ser interrompida para que ele volte a funcionar normalmente. Isso significa que seu animal deverá ficar sem comer por mais de um dia. Ele também não poderá ver ou sentir o cheiro da comida para que não produza secreção pancreática.

A pancreatite é uma doença séria e pode matar.

Para evitar a doença é bom que seu animal tenha uma alimentação saudável. Evite alimentos gordurosos, alimente-o somente com ração e quando quiser agradar ofereça petiscos próprios para cães e sem exagero.

Pratique exercícios com o seu amigo. Brincar faz bem!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Peritonite Infecciosa Felina

A Peritonite Infecciosa Felina (PIF) é uma doença que acomete os felinos domésticos e selvagens. É causada por um vírus (corona vírus).

A transmissão da doença pode ser pela placenta, durante a gestação, ou por contato direto com animais contaminados, principalmente em locais em que morem muitos gatos e que não é feito um controle sanitário desses animais.

Os gatinhos contaminados eliminam o vírus pela saliva, fezes e urina e essa doença pode ser fatal.

As manifestações clínicas mais comuns incluem febre, desânimo, falta de apetite, perda de peso, aumento de volume abdominal e perda de peso.

Não existe um tratamento específico para a PIF, o tratamento é apenas para melhorar o estado geral do paciente felino.

Sempre que você adquirir um novo animal, mantenha-o separado dos outros (em quarentena) por uns dias, para que você possa observar se ele ele manifestará algum sinal de doença. Caso ele não apresente nenhum sinal, poderá ser introduzido no ambiente dos outros gatos já existentes.

Esse vírus pode ser eliminado por desinfetantes comuns. Deixe o ambiente dos seus gatinhos bem limpo.

O seu médico veterinário saberá quando se deve suspeitar da doença. Leve sempre seu animal ao veterinário, principalmente quando ele apresentar algum desses sinais.

Para saber um pouco mais sobre a PIF: http://www.dr-addie.com/Portuguese/whatisFIPport.html

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Doença do carrapato em cães


Os carrapatos transmitem doenças aos cães e é muito importante tomar cuidado com elas. Essas doenças são conhecidas como erliquiose e babesiose. Basta um carrapato contaminado pelos parasitas que causam essas afecções para que seu animal seja contaminado.


Os carrapatos transmitem a doença através da picada. Outra forma de contaminação é através de transfusão sanguínea, um animal que possui o parasita no sangue e não apresenta sinais da doença doa o sangue para outro animal, contaminando-o.


As manifestações clínicas podem ser bastante inespecíficas, como febre, falta de apetite e desânimo. As vezes pode ocorrer algum sangramento nasal. Sempre que observar esses sinais leve seu bichinho ao Veterinário, pois se não for tratado de maneira adequada o seu pet pode piorar, ter complicações e até mesmo morrer.


Para evitar essa doença mantenha sempre seu cão longe dos carrapatos. Lembre-se de observar também o ambiente em que ele vive e o Pet Shop em que toma banho. Utilize sempre um carrapaticida recomendado pelo seu Veterinário e não medique seu animal nem coloque veneno no ambiente por conta própria.







quinta-feira, 22 de julho de 2010

Displasia Coxofemoral



A displasia coxofemoral é uma doença que atinge as articulações coxofemorais (articulação que une os fêmores ao quadril) de cães e gatos. É mais comum em raças grandes e de crescimento rápido.

Trata-se de uma doença hereditária, ou seja, é transmitida dos pais para os filhos. Animais que apresentam a doença, principalmente em graus acentuados na juventude, não devem gerar descendentes.

Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente podem agravar a doença.

O diagnóstico é feito através de um exame de raio X e a anestesia geral é utilizada para posicionar o paciente. O diagnóstico definitivo é feito aos 24 meses por um médico veterinário radiologista especializado.

Trata-se de uma má-formação dessa articulação, que gera instabilidade articular e leva à osteoartrose com o passar do tempo. Podem ocorrer luxações e subluxações e o animal com a forma grave da doença poderá necessitar de cuidados especiais e muita fisioterapia.

Os animais acometidos podem apresentar desde filhotes dificuldades para caminhar, saltar, correr e subir escadas. Em alguns casos ocorre claudicação (o animal começa a mancar) de um dos membros.

Após a confirmação da doença deverá ser feito um controle radiográfico para acompanhar a evolução do caso.

As raças mais comuns que apresentam displasia são: labrador, rottweiler, pastor alemão, bulldog entre outras de grande porte. Animais de raças menores também podem apresentar sinais da doença.

Saiba mais sobre a displasia coxofemoral no site: http://www.summerstorm.com.br/displasiaprovet.htm
Fontes das fotos: Internet

terça-feira, 20 de julho de 2010

Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos

A doença do trato urinário inferior dos felinos (DTUIF), é uma doença bastante comum em gatos, principalmente machos.

A DTUIF possui algumas manifestações clínicas características como sangue na urina (hematúria), dificuldade para urinar (disúria), aumento da frequência com que o animal urina (polaciúria) e micção fora do local adequado (fora da caixinha de areia).

O animal pode ficar obstruído, e com isso não consegue urinar, pois ocorre um acumulo de material na uretra, interrompendo a passagem da urina.

Nos machos com obstrução do trato urinário os sinais dependem do tempo em que a obstrução está presente. Nas primeiras 6h a 24h a maioria dos gatos fará tentativas frequentes de urinar, andam de um lado para o outro, miam, escondem-se e lambem a genitália demonstrando ansiedade.

A obstrução pode ser causada por cálculos presentes na uretra ou pela formação de um tampão mucoso decorrente de uma cistite.

Caso isso ocorra o animal deve ser levado imediatamente ao médico veterinário para que a obstrução seja resolvida e ele volte a urinar normalmente. A retenção da urina pode ter consequências graves para a saúde do seu animal.

Alguns casos apresentam formações de cálculos na bexiga e na uretra.

As causas mais comuns para a formação de cálculos são fatores ambientais (animais domiciliados), sedentarismo, obesidade e dieta.

Exames de sangue, urina e ultrassonografia são indicados nesses casos. Muitas vezes a coleta de urina é feita através de cistocentese, ou seja, uma agulha é introduzida na barriga do animal e a urina é colhida diretamente da bexiga para evitar contaminação por bactérias do ambiente.

Para evitar esse tipo de problema com seu Pet você deve oferecer sempre água fresca, ração de boa qualidade, o animal deve viver em um ambiente tranquilo sem muito estresse.

Se seu felino apresentar sinais de mudança de comportamento e começar a urinar fora da caixinha preste bastante atenção e leve-o ao veterinário.

Observe sempre a caixinha de areia para ver se a urina não tem sangue.

Somente o médico veterinário poderá tratar o seu animal com segurança.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Homeopatia e Florais

Alguns animais possuem desvios de comportamento que podem atrapalhar o seu convívio com pessoas e outros animais e até mesmo deixá-los doentes.

Isso pode ser consequência de uma educação sem limites, distúrbios comportamentais gerados por traumas no passado, entre outras coisas.

A homeopatia veterinária ajuda a controlar essas situações juntamente com os florais, harmonizando a energia do seu animal com o ambiente, com outros animais e pessoas e com o dono.

Todas as espécies podem fazer uso deste segmento da medicina veterinária: cães, gatos, hamsters, aves.... Consulte um homeopata veterinário caso o seu pet apresente sinais de estresse, malcomportamento, irritação, ou se ele de uma hora para a outra passou a se comportar de maneira diferente do habitual.

O médico veterinário especializado fará um diagnóstico correto do estado físico e emocional do animal e você precisa colaborar com o máximo de informações possíveis sobre o seu animalzinho.

Segue uma listinha das alterações comportamentais que sugerem uma consulta com um homeopata:

  • montar na perna das visitas
  • ciúmes do(a) dono(a)
  • a fêmea que não aceita os filhotes (pode chegar a matar)
  • latido excessivo
  • animal que não se alimenta na ausência do dono
  • fêmea no cio que não aceita o parceiro
  • animal que urina fora do lugar para chamar a atenção
  • animal que briga com os outros do mesmo ambiente
  • macho que rejeita fêmea no cio
  • animal que uiva excessivamente
  • animal que se coça para chamar a atenção
  • ave estressada que arranca as próprias penas
  • gato que evita a caixinha de areia

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Gestação


Para garantir uma gestação saudável é importante que tanto a fêmea quanto o macho escolhidos estejam com as vacinas em dia e vermifugados. Ambos devem estar livres de doenças sexualmente transmissíveis. Evite cruzar animais parentes e observe se o tamanho deles é compatível (evite machos muito maiores que as fêmeas).


A gestação de cadelas e gatas é de aproximadamente 58 a 63 dias. Nas primeiras semanas quase não é possível observar diferenças no tamanho da futura mamãe, porém algumas alterações de comportamento podem ocorrer. Após quatro semanas o aumento de volume no abdômen já é bastante evidente e ao final da gestação pode-se observar a secreção de leite pelas mamas.


A cadela deve se alimentar de ração para filhotes a partir da quarta semana de gestação até o fim da amamentação.


Os fetos crescem mais a partir da quarta semana. Nos primeiros trinta dias são bem pequenos, se mexem bastante e já é possível observar seus batimentos cardíacos através do exame de ultrassonografia. A partir de 45 dias de gestação os ossos fetais estão visíveis ao exame de raio X. Pode-se observar ao exame de ultrassonografia, conforme os fetos vão se desenvolvendo, as estruturas abdominais como fígado, estômago, rins e alças intestinais, além de outras estruturas como pulmões, coração olhos e crânio.


O acompanhamento por um Médico Veterinário deve ser feito durante toda a gestação, e é recomendável um exame de ultrassonografia aos trinta dias para confirmar a gestação e um no final, aos cinquenta dias para avaliação mais completa.


O parto costuma ser tranquilo e dificilmente precisa de intervenção humana. Caso a gestação ultrapasse 63 dias, um acompanhamento deve ser realizado para evitar que os fetos entrem em sofrimento. Em alguns casos é necessário uma intervenção cirúrgica (cesariana) que deve ser feita em uma Clínica Veterinária da sua confiança.


Na maioria das vezes um dia antes do parto a cadela ou gata, para de se alimentar e escolhe um cantinho da casa ou do quintal de sua preferência (que ela considera seguro) para parir. Observe se esse local é livre de insetos, sem trânsito de pessoas e corrente de ar. No momento do parto ela come a placenta que envolve o bebê, corta o cordão umbilical e lambe o tórax e as narinas do filhotes para estimular a respiração e retirar o excesso de líquido das vias aéreas.


Se ela não fizer, você deve fazer com as mãos, tirando a placenta e desobstruindo as narinas, pegue o filhote com as duas mãos e incline a cabeça para baixo, com cuidado, principalmente com o pescoço, para que a cabeça não fique pendurada, para que o líquido saia pelas narinas. Outra opção é massagear o tórax do filhote com uma fraldinha limpa, simulando a lambedura da mãe e espere que ele chore. Depois coloque para mamar. Tire todas as suas dúvidas durante a última consulta com o Veterinário para que não aconteça nenhuma surpresa. Se você nunca fez esses procedimentos tome muito cuidado para não colocar em risco a vida dos filhotes e se não se sentir seguro chame um Veterinário.


Se o intervalo entre os filhotes no momento do parto ultrapassar duas horas ligue para seu Veterinário para que receba as informações necessárias de como proceder.


Depois é só deixar os filhotes com a mãe para que ela amamente e cuide deles. Eles são muito frágeis e possuem o sistema imunológico baixo, portanto precisam ingerir bastante colostro. Cuide para que eles fiquem sempre bem quentinhos (em contato com a mãe ou artificialmente) para que não sofram alterações bruscas de temperatura.


Evite forrar o local com jornal. Escolha sempre panos limpos. Não dê banho nos filhotes e evite excesso de limpeza para que a mamãe sinta o cheiro dos filhotes e os reconheça. Troque os panos depois do parto por panos limpos e ofereça bastante água fresca para ela.


Os filhotes devem se alimentar somente com leite materno.


Depois de 40 dias começa a ocorrer o desmame. Nessa época os filhotes devem ir ao veterinário para serem vermifugados e depois vacinados. Eles irão começar a se alimentar de ração e estão bem brincalhões!


Ficou alguma dúvida?

Escreva para o Mundinho Pet! mundinhopet@gmail.com